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DIÁLOGOS DA INCLUSÃO:

ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS

BRISDA MACEDO E REJANE LIMA, DO

COLÉGIO CENECISTA ALBERTO TORRES

Eugênio Cunha

17

O colégio Cenecista Alberto Torres (CCAT) tronou-se uma referência em

Itaboraí na educação estudantes com necessidades educacionais especiais

no ensino regular. Semanalmente, os professores fazem reuniões para

estudar e traçar estratégias pedagógicas para os alunos que apresentam

alguma necessidade educativa. É bom ressaltar que, segundo a Resolução

CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001 (BRASIL, 2001), são considerados

alunos com necessidades especiais aqueles que apresentam limitações

no processo de aprendizagem com o sem causa orgânica diagnosticada.

Esse quadro avaliativo abarca níveis diferentes de dificuldades, tais como

transtornos emocionais transitórios, autismo e deficiências leves e severas.

Para falar um pouco como é feito esse trabalho, convidamos para uma

conversa as professoras Brisda Macedo, psicopedagoga, especialista

em gestão escolar e coordenadora da Educação Infantil e do Ensino

Fundamental do CCAT, e Rejane Lima, que também é psicopedagoga e

especialista em gestão escolar, atuando como orientadora educacional do

CCAT.

Como se inicia o trabalho com o aluno que tem necessidades

especiais?

Rejane: Primeiro, marcamos um encontro com os pais, conversamos

com os pais, fazemos uma entrevista, procuramos saber que tipo de

acompanhamento essa criança já recebe. Então, apresentamos a nossa

proposta e o que é importante nesse momento, porque a criança

com necessidade especial precisa ser acompanhada. Ter uma equipe

multidisciplinar é muito importante, pois vai apoiar nosso trabalho, a gente

tenta colocar isso de uma forma bem clara.

17 Doutorando e mestre em educação, professor, psicopedagogo e jornalista. Leciona na Educação Básica e no Ensino Superior. Autor

dos livros“Afetividade na prática pedagógica”,“Afeto e aprendizagem”“Autismo e inclusão”,“Práticas pedagógicas para inclusão

e diversidade”e“Autismo na escola: um jeito diferente de aprender, um jeito diferente de ensinar”, publicados pelaWAK Editora.

Professor da Faculdade Cenecista de Itaboraí.