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considerado em alguns lugares como epidemia, e alcançando os números
de a cada 68 crianças nascidas 01 é autista.
A atuação de cientistas e pesquisadores busca uma resposta em fatores
genéticos para o autismo, mas também se sabe de uma série de fatores
Fisiológicos e Biológicos que levam hoje a questionamentos do aumento
de casos.
2. OBJETIVO
Oobjetivodeste artigo é abordar os parâmetros de avaliação e possíveis
técnicas para que se obtenha uma melhora dos sintomas, com ênfase na
avaliação primária adequada caso a caso, para que seja traçado um plano
de trabalho voltado a três eixos de atuação com a pessoa autista, focado
em suas habilidades para remissão dos comportamentos inadequados,
na melhoria de atuação das famílias em plano domiciliar e dos terapeutas
quanto a individualização do autismo como um todo.
I.
CAUSAS DO AUTISMO ( ETIOLOGIA)
O Autismo em seu amplo espectro de gravidade, é conhecido, agora,
por ter muitas etiologias. A ideia da criança inepta como causa desse
transtorno, que dominou os estudos do primeiro quarto do Século XX, está
praticamente descartada.
A causa dos fenótipos autistas clinicamente definidos é, portanto,
complexa e multifatorial, pois, em geral, sofre forte influência genética e
ambiental, mas também inclui causas ocasionais totalmente não-genéticas
(MUHLE et al., 2004).
A estratégia mais recente e mais eficaz não é a busca de genes ligados
individualmente, mas simo uso da tecnologia de chip para fazer a varredura
do genoma inteiro embusca de grupos de genes estatisticamente ligados e
relevantes para o autismo ou para os subtipos autistas. Espera-se com essa
abordagemaumentar a probabilidade de relacionar os subtipos fenotípicos
amecanismos fisiopatológicos específicos e, talvez, uma etiologia particular
ao autismo.
I.1 AUTISMO SINDRÔMICO VERSUS IDIOPÁTICO
O autismo é uma Transtorno do desenvolvimento não uma doença
no sentido em que entendemos o sarampo e ou a anemia falciforme, pois,