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apesar de seu notável fenótipo comportamental, falta-lhe uma etiologia

singular ou uma patologia específica (COLEMAM, 2005).

Para se referir ao autismo com uma única causa definida ou com

aspecto físicos ou de imagem prontamente discerníveis ou, ainda, com

epilepsia, utiliza-se o termo Sindrômico ou Secundário, ou ainda, com co-

morbidades associadas ao desenvolvimento do autismo.

Alguns exemplos de autismo sindrômico incluem a esclerose tuberosa,

a síndrome de Algemam, a síndrome do X-Frágil, a rubéola congênita, entre

outros.

A Expressão autismo não-sindrômico ou Idiopático que se aplica

quando não há estigmas físicos ou biomarcadores demonstráveis ou mais

popularmente falando quando não se tem uma etiologia específica para os

sintomas e características do autismo.

Como ainda não existe um estudo mais aprofundado da diferenciação

entre os dois grupos, tendo em base que se faria necessários exames

minuciosos de caso a caso para um parâmetro especifico, os pesquisadores

seguem uma linha paralela de analise tendo como ponto inicial o estudo

biológico, onde se observa que pessoas autistas possuem possibilidade de

maior suscetibilidade genética a agressões ambientais do que a maioria

das pessoas seria capaz de tolerar sem dano persistente sendo considerada

cada vez mais seriamente na lista de fatores imunológicos, metabólicos,

tóxicos, infecciosos e estressantes que contribuempara a causa do autismo.

I.2 COMPLEXIDADES DAS ETIOLOGIAS GENÉTICAS

Pesquisas clínicas, neurofisiológicas, eletrofisiológicas e de imagem,

além de outras pesquisas biológicas, sustentam a visão do autismo.

A existência de menos de 100% de concordância nos diagnósticos e

na gravidade entre gêmeos monozigóticos que compartilham 100% dos

genes indica que há influências ambientais ou epigenéticas pós-concepção

sobre o fenótipo (JIANG et al., 2004).

Mesmo com toda complexidade para se estabelecer um parâmetro

genético que leve a padronização de sintomas e características, em fatores

genéticos a grandes avanços no que tange os efeitos dos hormônios sobre

a expressão neuronal, mesmo que lento, e que leva a potencialização das