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com mais de um tipo celular. Alguns protocolos de diferenciação para
certos subtipos de neurônios já existem, mas ainda não sabemos como
diferenciar em cultura as iPSC em todos os tipos celulares do cérebro
humano. A conversão direta a partir de células somáticas, ou mesmo
precursoras neurais derivadas de iPSC, pode ser uma alternativa e poderá
ser obtida com um
cocktail
de fatores de transcrição específicos para cada
tipo celular. A obtenção desses protocolos permitirá o estabelecimento de
circuitos neuronais em cultura, umpassomais avançado para compreensão
de doenças e teste de novos medicamentos.
Uma vez que um fenótipo celular consistente é observado em
neurônios derivados de iPSC de um paciente, plataformas para teste de
drogas podem ser desenvolvidas com o intuito de testar novos
medicamentos que possam reverter ou atenuar o defeito neuronal. Após
diversos testes, em diferentes condições experimentais, novos compostos
terapêuticos podem emergir, beneficiando diversos pacientes.
Figura 1:
Modelagem de doenças neurológicas usando a tecnologia de iPSC
Legenda da Figura: