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ANO 04 • nº 01 • MARÇO de 2015 •
Sob a visão, tem a CNEC o compromisso
de ser reconhecida, até 2019, como insti-
tuição de referência, capaz de criar e ino-
var emquaisquer campos educacionais.
Foram pensadas opções estratégicas,
definindo-se a Perspectiva a partir da
aprendizagem e do crescimento, sig-
nificando gestão estratégica de talen-
tos, oferta de programas de formação
permanente dos colaboradores, im-
plantação gradativa de uma gestão es-
tratégica de informação, consolidação
do modelo de gestão de resultados e,
afinal, políticas e decisões aptas a as-
segurar a existência de infraestrutura
física e tecnológica.
Ainda como perspectivas, têm-se a
referente a processos internos, com
inovação do pedagógico; a financeira,
direcionada a criar alternativas de cap-
tação de recursos, gestão e projeção
temporal destes e seus reflexos na ati-
vidade-fim; a de clientes, com propos-
ta de garantir, na condição de Rede,
produtos e serviços educacionais, ob-
servando-se a relação custo/benefício,
posicionando a CNEC como uma das
mais expressivas marcas existentes no
mercado educacional brasileiro.
Só uma ideia bem alicerçada, pioneira,
lastreada em experimentações inter-
nas e externas, seria capaz de suportar
uma longevidade superior a 70 anos.
A CNEC, ao dar os seus primeiros pas-
sos, o fez sob o título de Campanha
do Ginasiano Pobre, após Campanha
Nacional de Educandários Gratuitos,
hoje, Campanha Nacional de Escolas
da Comunidade.
Vale alertar: o Brasil, nos idos de
1940/1950, apresentava alto índice de
analfabetismo, não superava 50 milhões
de pessoas. Nos dias atuais, a população
do país já superou 200milhões.
Se, comoLuizGonzaga cantava emsuas
canções, no sertão do Canindé não se
sabia, então, se automóvel era homem
ou se era mulher, e se poucos, bem
poucos, uma elite populacional, podia
ter um veículo dentre os seus bens, nos
dias correntes a geladeira, o televisor, o
automóvel e muitos outros componen-
tes patrimoniais fazem parte do coti-
diano de praticamente todas as estru-
turas sociais brasileiras.
Sem um planejamento adequado,
não disporá a Entidade de meca-
nismos capazes de prepará-la, atu-
alizá-la e fazê-la a cada dia mais
moderna para enfrentar novos e
crescentes desafios.
Se, ao iniciar, era a CNEC dependente
da estrutura administrativa pública em
tudo, ouquase tudo, por seusmais di-
versos desdobramentos, federal, es-
tadual, municipal, com a eliminação
progressiva desses aportes, buscou
soluções próprias e capazes de se
afirmar espalhada por distintas Uni-
dades Federativas, dedicando-se ao
ensino profissionalizante, infantil, mé-
dio e superior, com o mesmo amor e
carinho que a embalaramao nascer.
Emresumo, essa entidade dirigida, pre-
cipuamente, àqueles menos favoreci-
dos pode seorgulhar demanter quatro
unidades em Parcelas da Federação,
commais de oitomil alunos, assegura-
das por bolsas integralmentegratuitas.
O Ensino a Distância, realidade à
qual ninguém poderá pretender se
ocultar, dá os seus passos no rumo
de um futuro promissor.
A educação profissionalizante permi-
te ver com clareza que tudo quanto
restou produzido nas reuniões do
“Só uma ideia bem
alicerçada, pioneira,
lastreada em
experimentações
internas e externas,
seria capaz de
suportar uma
longevidade superior
a 70 anos.”
Planejamento Estratégico estava, e está,
a cada dia mais se apresentando como
uma alternativa para jovens, e nem tão
jovens no que respeita à idade cronoló-
gica, todos interessados em aprender a
fazer mais emelhor, a cada dia.
Há muito mais para ser dito e este es-
paço nãome permite resumir a imensa
parcela de esforços empreendida por
todos, e cada um, no sentido de que
a CNEC, diária, mensal e anualmente,
atinja seus objetivos marcantes, todos
revestidos de acentuado cunho social.
Um capítulo a que a CNEC em breve
deverá também voltar seus olhos é
aquele diretamente vinculado ao pro-
cesso alimentar dos alunos. Amerenda
escolar, instituída no Brasil durante o
período ditatorial de 1930/1945, sofreu
profundas alterações na década de
1950, durante o Governo de Juscelino
Kubitschek, apresentando hoje estru-
tura legislativa que, na visão do signa-
tário, em muitos de seus pontos situa-
-se no movediço terreno dos sonhos,
ao lado de exigências a cada dia mais
sofisticadas. Certo é que um estudante
bem alimentado renderá sempre mais
que outro cuja parcela alimentícia, ma-
tinal ou ao longo do dia, sofre limita-
ções das mais diferentes origens.
Em termos sociais é certo que ambos
poderão contribuir para o aprimora-
mento da sociedade brasileira, con-
forme a participação que obtiverem.
Contudo este é e será sempre marco
relevante na formação e compreensão
dos temas postos aos discentes.
A direção da CNEC, 1 Presidente, 1
Vice-Presidente, 1 Secretária-Geral e
4 Diretores, juntamente com toda a
sua estrutura, procura oferecer sem-
pre o melhor de seus esforços para
que as senhas “Sou um ex-aluno da
CNEC”, “Fui Professor da CNEC” etc.,
pronunciadas por vereadores, depu-
tados estaduais, federais, senadores,
prefeitos, empresários, dentre muitos
outros, situados nos mais diversos
âmbitos, possam servir sempre como
um transparente farol, exemplo vivo
a ser constante e seguramente trans-
mitido aos mais jovens.