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Língua Portuguesa
Gêneros e o cotidiano jornalístico
c) O segundo momento da narrativa
caracteriza-se pela constante romaria de
crentes que solicitavam a cura pelo milagre.
d) No segundo momento da narrativa, são
relatados fatos vivenciados pelo narrador, como
mostra o trecho “Passamos outro dia por lá”
.
e) O narrador participou de todos os fatos
relacionados no primeiro tempo do texto –
passado distante.
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(UFMT)
Assinale o trecho que apresenta
intervenção do narrador no relato.
a) Dizia-se que ali vivera um vigário muito
piedoso, homem bom, tranquilo, amigo de
gente simples (...) até advogado dos pobres
nas suas eternas questões com os poderosos.
b) Começa com um simples boato, mas logo
o povo – sofredor, coitadinho, e pronto a
acreditar em algo capaz de minorar sua perene
chateação – passa a torcer para que o boato se
transforme numa realidade.
c) Continua igualzinho como era, e ainda existe,
atrás da venda, o quarto que fora do padre.
d) Um catre (porque em histórias assim a cama
do personagem chama-se catre), uma cadeira,
um armário tosco e alguns livros.
e) Foi diminuindo a fama do milagre e ficou,
apenas, mais folclore na lembrança do povo.
Do conceito à prática: Notícia x Crônica
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Levante hipóteses: que fato poderia ter motivado
o texto
O milagre
, de Ponte Preta? Depois de
apresentar tal fato, escolha uma manchete e
redija um lide para a referida notícia.
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Leia atentamente a notícia a seguir e, a
partir dela, produza uma crônica. Caso seja
necessário, retome o volume dois e revise as
características desse gênero.
MOEDA VERDE – VEREADORES
APURAM DENÚNCIA CONTRA O
PREFEITO DÁRIO BERGER
Investigação será concluída em novembro
JOÃO CAVALLAZZI
O resultado final da Comissão de
Investigação e Processante que irá apurar as
suspeitas que recaem sobre o prefeito Dário
Berger (PSDB) por conta de uma lei de incentivo
ao turismo deve ser conhecido até meados
de novembro. Pelo menos é o que prevê o
Decreto-Lei 201/67, legislação que regulamenta
esta modalidade de apuração.
Até o final da noite de ontem, os três
vereadores escolhidos para compor o grupo não
haviam definido com quem ficará a presidência
e a relatoria da Comissão.
De acordo com o vereador João Aurélio
Valente Júnior (PP), ele e os colegas Dalmo
Menezes (PP) e Aurélio Tertuliano de Oliveira
(PMDB) devem definir a composição hoje.
Oliveira, que é suplente do vereador João
da Bega (PMDB), não pode ocupar nenhum
dos dois postos. Ontem, o titular, que é muito
ligado ao prefeito, foi até a Câmara verificar
a possibilidade de retornar imediatamente à
Casa, antes do término da licença de 60 dias
que pegou para assumir uma diretoria da
Casan. João da Bega foi informado que não
poderia antecipar o retorno, previsto para o
próximo dia 19. Até lá, Oliveira é quem ocupa
a cadeira na Comissão. Conforme o procurador
Antônio Chraim, os parlamentares têm cinco
dias corridos, a contar de ontem, para chegar a
um acordo e notificar o prefeito.
O prazo expira na segunda-feira. Dário, que
deve ser notificado na terça-feira, terá até 10
dias para apresentar sua defesa e relacionar
testemunhas (no máximo 10). Depois disso
vem a fase de instrução, que pode durar até 90
dias.
Prefeita prefere não se manifestar. Ao
fim deste prazo, a Comissão deve decidir se
prossegue com a investigação ou arquiva o
caso.
Se os trabalhos avançarem, Berger terá
que se afastar do comando do Executivo até o
julgamento final, que deve ocorrer em prazo de
mais 90 dias.
O DC voltou a tentar contato com o prefeito.
Berger preferiu não conversar com a imprensa.
A assessoria de comunicação da prefeitura
informou que o tucano está convalescendo de
uma cirurgia na boca e não havia aparecido na
prefeitura. Ontem, os procuradores que formam
a força-tarefa da Operação Moeda Verde não
quiseram explicar os motivos que os levaram
a pedir a “suspeição” do juiz Zenildo Bodnar,
conforme antecipou o DC. No mês passado,
os seis procuradores que compõem o grupo
chegaram a convocar uma entrevista coletiva
para anunciar a medida.
O juiz Zenildo Bodnar, da Vara Federal
Ambiental de Florianópolis, deixou de
reconhecer ontem a exceção de suspeição
criminal interposta contra ele pelo Ministério
Público Federal, em função da Operação
Moeda Verde, enviando a questão para decisão
do Tribunal Regional Federal da 4
a
Região
(TRF4), em Porto Alegre (RS).
Diário Catarinense
, quinta-feira, 9 de agosto de 2007.