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ANO 04 • nº 01 • MARÇO de 2015 •

Osbenefíciosqueos cenários

adversospodemtrazer

Palavra do Diretor Presidente

O

poder de adaptação é uma carac-

terística altamente valorizada no

mundo produtivo: é preciso entender

que as transições sempre acontecerão e

que devemos estar preparados para elas.

Em sua trajetória, a CNEC já vivenciou

uma diversidade de cenários que lhe

permitiu envergadura suficiente para

pautar-se com equilíbrio diante do con-

texto atual, em que a desaceleração

econômica do País exige uma postura

institucional proativa e protagonista.

É certo que o professor Felipe TiagoGo-

mes e seus abnegados companheiros

plantaramas sementes de nossa institui-

ção no contexto de cenários de incer-

teza; é certo também que alcançaram

êxito, pois o legado deixado por eles é

inestimável.

Nossa instituição tem suas raízes finca-

das no relacionamento com a comuni-

dade, onde a inspiração para as trans-

formações, que partem da confiança

construída ao longo do tempo, autori-

za a abandonar planos que não fazem

mais sentido e a reformular aqueles que

podem, de fato, atender aos anseios da

sociedade, com a qualidade que é refe-

rência dos nossos serviços educacionais

e como diferencial do acolhimento.

Novos cenários exigem ainda coragem,

uma postura aguerrida diante dos de-

safios, e humildade, na certeza de que

este novo momento trará muitos ensi-

namentos. Todas essas características

estão presentes no nosso DNA, junta-

mente com o sentimento de pertença

que nos envolve, une, fortalece, e nos

mantém persistentes com crença na

Missão Institucional.

A capacidade de adaptação pode ser

medida pela abertura que demonstra-

mos diante de novos projetos, de no-

vas proposições e de novas ações, mas

também pela abertura que damos à re-

flexão sobre a forma pela qual conduzi-

mos nossas rotinas, hoje. Podemos re-

fletir sobre a rotina de receber os alunos

e devolvê-los às famílias, a cada início e

final de turno, todos os dias; sobre a ges-

tão e a disponibilidade do nosso tempo,

na condição de diretores de instituições

educacionais, para ouvir a comunidade

– as famílias, nossos alunos e os demais

atores sociais: essa escuta, certamente,

evidenciará novos interesses e novas

oportunidades para nossa instituição.

Nos cenários adversos não há espa-

ço para comodidade. É preciso abrir

a mente para novas formas de fazer

o que sempre fizemos, mesmo que

isso não seja tarefa fácil, pois, não raro,

descobriremos que a forma tradicional

funciona mais para nosso conforto do

que para o conforto daqueles a quem

servimos: e escola é servir.

O contexto exige da CNEC o exercício

de sua vocação mais primária, o aco-

lhimento. Essa é a premissa que deve

pautar a tomada de decisões e as nossas

ações. Todos os novos esforços devem

ser no sentido de permitir que os estu-

dantes e suas as famílias encontrem na

CNEC, em suas Instituições Mantidas, o

ambiente seguro para a continuidade de

seus projetos de crescimento pessoal e

profissional.

A despeito dos atropelos que o con-

texto de incerteza apresenta, acredita-

mos que a CNEC reúne características

e condições mais que suficientes para

superá-los epara reafirmar-sediantedas

comunidades onde está inserida, sobre-

tudo pela firmeza de seus propósitos. A

motivação da CNEC é seu compromis-

so com a comunidade, e esse compro-

misso é ressaltado todas as vezes que os

estudantes encontram nas Instituições

Mantidas a oportunidade de garantir a

continuidade de seus projetos de vida.

Nesse sentido, aDiretoria-Geral reafirma

à comunidade cenecista seu compro-

misso de empreender todas as ações

necessárias para o realinhamento insti-

tucional e para a sustentação dos proje-

tos estratégicos, de forma que a CNEC

potencialize sua atuação nas comunida-

des onde está inserida.

Acreditamos que o cenário revela no-

vas e interessantes oportunidades para

a CNEC. Aproveitá-las vai depender do

esforço coletivo de todos os cenecis-

tas para a adaptação. Nada que já não

tenhamos feito antes, muitas vezes em

nossa história.

Alexandre José dos Santos – diretor presidente CNEC

Alexandre José dos Santos, diretor presi-

dente da CNEC