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Mais tarde, fui colega na FACOS do Ricardo, da Dália, do Sergio
Leite e da Zaida.
Em 1988, concluí o curso de Licenciatura Plena em História
na FACOS, formação que me proporcionou um contato com autores
que revisaram a história, dita tradicional, cronológica e narrativa.
Passei a investigar com mais interesse o papel da história no
currículo, as políticas públicas, a formação do professor de história
e as especifcações do conhecimento escolar.
Antes de concluir o curso, comecei a trabalhar história no
ensino fundamental e médio. A partir daí, acrescentei mais uma
preocupação às já existentes: como ensinar História, ou seja, como
articular, em sala de aula, os elementos constitutivos do fazer
histórico e do fazer pedagógico. A preocupação era trabalhar o
conhecimento histórico de tal forma que o aluno participasse do
processo do fazer, do construir aHistória, poisme sentia incomodada
com o pequeno espaço ocupado por esta disciplina na Escola, bem
como a apatia dos alunos que consideravam a História disciplina
morta, chata e cansativa. A passagem pela FACOS, paralela à
atuação nas escolas de Santo Antônio, provocaram refexões que
me acompanham até hoje.
Em 1991, voltei à Faculdade de Ciências e Letras de Osório
como professora do Curso de História – Licenciatura Plena. Lembro
quando a professora Dione me chamou na sua sala, que era onde
hoje é o setor fnanceiro e disse muito séria: “Teus professores não
descansam enquanto a FACOS não te contratar. A Dália não para
de falar nisso”. Nossa! Tinha sido um belo convite. Passei as férias
estudando muito história do Rio Grande Sul. Fiz o resumo do livro
completo da Sandra Pesavento.
Foram tempos de muitas refexões sobre a formação do
professor de História e as possibilidades de integração universidade
– escola, ou seja, até que ponto as instituições de ensino superior
formam professores promotores da união entre a competência
acadêmica e a competência pedagógica? Ou, em outra perspectiva,
como o saber, produzido no meio acadêmico, através da pesquisa,
é apropriado pelo professor, pois a universidade não pode servir só
para legitimar títulos.
No retorno à FACOS, percebi que uma coisa não tinha
mudado em relação aos meus tempos de aluna: o saboroso bolo de
chocolate vendido no bar do seu Valmor. E vejam só, o Rodrigo era