Quarta-feira, 13 de Abril de 2011

Contação de história deveria se tornar disciplina (13 04)A contação de histórias poderia entrar na grade curricular das escolas e se tornar mais uma disciplina, uma matéria. Essa é a opinião da educadora e escritora Kátia Vieira, que há 15 anos é contadora de histórias e fez disso um aliado que ampliou a atuação do seu ofício. "Criança que ouve histórias amplia o vocabulário e melhora a linguagem", diz . Para ela, o ideal é começar a atividade para as crianças a partir de 2 anos de idade. Nesta fase, elas já começam a repetir e aprender o significado das palavras.

De acordo com a educadora, criança acostumada a ouvir histórias tem grande chance de se tornar um consumidor de livros. Escutar contos relatados por uma ou mais pessoas amplia a imaginação, aguça a curiosidade e coloca os pequenos em contato com suas próprias emoções.

Seu público, antes restrito ao ambiente familiar, se espalha por espaços onde a abertura de experimentações lúdicas auxilia na arte de educar. Nos últimos 3 anos Kátia desenvolve o "Projeto Coleção Edelweiss", que distribui livros de sua autoria em escolas estaduais e municipais, além de entidades assistenciais e comunidades carentes.

O projeto tem o incentivo do Ministério da Cultura através da Lei Rouanet com patrocínio da empresa BorgWarner do Brasil que apostaram na ideia de levar história contada pelo próprio autor a grupos com pouco acesso a leitura. Em um único dia, por exemplo, Kátia fez cinco visitas e deixou centenas de crianças e jovens com aquele gostinho de 'quero ouvir mais uma história, tia'.

O ato de ouvir "cria movimento nas emoções que se traduzem em atitudes". O assunto carece atenção dos pais. "Mesmo atribulados com a falta de tempo e os compromissos com o trabalho, os pais deveriam investir ao menos 5 minutos por dia com seus filhos para contação de histórias", conclui a educadora.

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fonte: http:noticias.terra.com.br/educacao/