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• ANO 04 • nº 01 • MARÇO de 2015

MariaAurora

OliveiraLima

Nesta edição, a revista CNEC Notícias inaugura a sessão Somos CNEC, com a história de

vida de duas educadoras da Escola Cenecista de Brasília: Maria Aurora Oliveira Lima e Maria

de Lourdes Dantas, docentes na CNEC há 32 e 31 anos, respectivamente. Conheça mais

sobre a história dessas cenecistas de coração.

Somos CNEC

Sobre a professora

A CNEC está presente em muitas das

páginas da história de Maria Aurora

Oliveira Lima. Quando criança, Auro-

ra foi aluna da CNEC Maranhão. Atu-

almente é professora do 1° ano do

ensino fundamental na CNEC Brasília,

onde trabalha há exatos 32 anos. A

CNEC também fez parte de sua de-

cisão vocacional: “Ao visitar a CNEC

da Ceilândia, percebi que a Educação

tinha tudo a ver comigo”, relembra a

docente, que foi convidada pela irmã,

à época diretora da antiga unidade,

para, durante uma semana, conhecer

as atividades escolares. Logo ingressou

na instituição como monitora, depois

como professora e hoje afirma que

não se vê em outra profissão que não

seja a docência. “Tudo o que aprendi

como professora eu devo à CNEC”,

explica Aurora.

Docência na CNEC

Maria Aurora se identifica com o perfil

da CNEC, que atua junto com a co-

munidade: “Os pais podem participar

da educação de seus filhos. Eles têm

liberdade de entrar em sala de aula,

por isso conhecem os professores

e confiam em seu trabalho. Co-

nheço escolas em que os pais não

passam do balcão”, destaca a edu-

cadora. Acrescenta também que,

na CNEC Brasília, os professores

não são conteudistas: “Respeita-

mos a individualidade das crianças.

Elas sempre voltam, pois sentem

prazer em estarem aqui”, opina a

professora.

Mesmo recebendo propostas para

trabalhar em outras escolas de Bra-

sília, a professora não abandona o

colégio onde trabalhou toda a sua

vida. Para ela, professores, alunos e

pais formam uma grande família ce-

necista. Aurora diz que seu amor pela

CNEC é correspondido, por isso ela

permanece na Escola até hoje. “Ainda

tenho muito a aprender e a contribuir

com a CNEC. Não pretendo parar de

dar aulas tão cedo”, diz a professora.

De forma humorada, ela ainda man-

da um recado para professores nova-

tos no Grupo Educacional da CNEC:

“Não beba da água da CNEC, senão

você se apaixona”.

Maria Aurora aponta uma situação que

marcou sua trajetória como professo-

ra cenecista: foi quando ela recebeu

a primeira inclusão – um aluno ca-

deirante. “Foi um grande aprendizado

para mim e a primeira inclusão da es-

cola. Agora émoleza cuidar dos outros

alunos com deficiência”, conta Maria.

Por Anna Paula P. Pinto