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FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO: uma breve História
BENITO BARBOSA IZOLAN
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Em 1978, a única região do Estado do Rio Grande do Sul
que não tinha curso superior era o Litoral Norte. Nos anos 76 e
77, o Conselho Federal de Educação limitou a abertura de novas
unidades de ensino de terceiro grau. Mas, no fnal desse último ano,
abriu possibilidades para o estabelecimento de novas unidades de
ensino superior através da Resolução 16/77. Considerei que era
oportuno para que a cidade de Osório se movimentasse. Fiz várias
reportagens, na Rádio Osório e no “Correio do Litoral”, a respeito
da necessidade social de criarmos uma Faculdade de Ciências e
Letras. Recebi logo apoio incondicional do Prefeito Jorge Dariva,
do Presidente da CNEC (Campanha Nacional de Escola da
Comunidade), Bruno Niederauer, do Delegado de Educação,
Isaac Marques, da Professora Alvita Alves de Oliveira, dirigente da
Sociedade de Educação e Ensino, e de todos os demais segmentos
da Sociedade.
No dia 24 de abril de 1978, realizamos uma Assembleia Geral
com a presença de representações de entidades comunitárias. Na
ocasião, decidimos que a CNEC seria escolhida como entidade
mantenedora e logo se formou a Comissão Central, que fcou
constituída pelo Prof. Isaac Marques, Prof. Francisco Luvielmo e
Prof. Benito Izolan. A partir daí, ocorreu a elaboração da Carta-
consulta e a contratação de uma frma especializada em projetos
educacionais. É justo ressaltar o apoio e a orientação recebidos
do Professor Ely Carlos Petry para que os projetos fossem bem
instrumentados.
Entre a montagem da Carta-consulta, aprovação da mesma,
organização do projeto defnitivo e a sua aprovação pelo CFE,
demorou três anos.
No dia primeiro de abril de 1981, o Presidente João Figueiredo,
assinou, juntamente com o Ministro da Educação, Rubem Ludwig,
o Decreto N
o
85.867, autorizando o funcionamento dos Cursos de
Letras e Estudos Sociais.
4 Professor Cenecista por 40 anos.