Page 121 - Livro 50 anos CNEC Osorio

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para o próximo evento. Os próprios jornais faziam a cobertura.
Nós temos um princípio em jornalismo: “O que não sai no jornal,
não aconteceu”. Então, como não havia jornalista local, tinha os
correspondentes, eu era do Correio do Povo, Folha da Tarde e o
Jornal do Dia e o Romildo do jornal Diário de Notícias e “A Hora”,
que mais tarde passou a ser a Última Hora.
De vez em quando o Romildo criava um caderno especial de
20 ou 30 páginas e vendia no comércio os anúncios. O arroz nessa
época tinha preço, então as cooperativas de arroz patrocinavam.
Nesse período, Osório também teve cobertura jornalística, depois
vieram os jornais locais. Essa cobertura jornalística foi fruto meu
como estudante de jornalismo e do Romildo como um grande editor.
Ele escrevia sobre qualquer assunto, com grande facilidade, dada
sua formação: Filosofa e Direito.
No Centenário de Osório, confrma-se a participação do
Romildo como correspondente jornalista do Jornal A Hora, onde
tenho também um caderno especial do Diário de Notícias. A grande
reportagem do Correio do Povo foi a inauguração do prédio do
Instituto de Educação Rural, inaugurado pelo presidente Castelo
Branco em sua primeira viagem ofcial ao Estado, em 23 de maio
de 1964. Alguns dias antes e outros depois da inauguração não
faltaram notícias sobre Osório nesse jornal. Nesse dia esteve em
Osório o Presidente Castelo Branco, o Governador Ildo Menegheti
e os futuros presidentes Geisel e Costa e Silva.
Gostaríamos que fzéssemos uma visita ao arquivo do Jornal
Correio do Povo, para buscar essas reportagens históricas, no
período de 20 a 30 de maio, para disponibilizá-las no nosso arquivo
Municipal. Tem uma vasta cobertura fotográfca, algumas fotos já
estiveram em Osório, mas depois se perderam.
Publiquei como correspondente uma foto do novo prédio
da Rural, e o Romildo muito eloquente, dizia “ a maior Escola da
America Latina”, mas estava entre as maiores.
Minha memória da construção de Osório não foi individual,
mas sim um processo coletivo. Tem alguns dias em que volto a
pensar na memória de Osório e só tenho alegria, principalmente
nas gerações dos anos:50, 60, 70 e 80, a idade dos grandes
construtores, que são muito gratos ao trabalho do professorado
osoriense, inclusive aos das escolas primárias, como: o General
Osório e o Prudente de Morais, como as professoras dona Lira