Terça-feira, 03 de Maio de 2011

Brincar faz bem e estimula habilidades (03 05)Para a maioria dos adultos, um menino que coloca um bloco colorido sobre o outro nada mais é do que uma criança entretida. Para a própria criança, a ação vai muito além de um simples passatempo. Sem contar o evidente exercício de imaginação, a brincadeira intensifica a atividade cerebral, desenvolve percepções sensoriais, identificação de linguagens, mobilidade, capacidade associativa e até o fortalecimento de valores morais. Estudiosos do brincar são unânimes em ressaltar os benefícios da brincadeira espontânea e compartilham da mesma preocupação quanto ao descaso de pais que subestimam a diversão dos filhos.

Em tempos de preocupação constante com capacitação profissional, lotar a agenda das crianças com atividades de aprendizado formal é um risco constante. Mesmo entre pais com filhos bastante novos, fora da idade escolar, a falsa ideia de que só se aprende por meio de instruções leva à restrição dos períodos de tempo livre, como se esses não fossem aproveitados para o desenvolvimento infantil.

A professora Maria Ângela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisa do Brincar da Pontifícia Uni­­versidade Católica de São Paulo (PUC-SP), faz um alerta para o problema da falta de tempo para brincadeiras espontâneas. Quan­­do as crianças são dirigidas o tempo todo, elas acabam não vivendo a infância. Isso afeta a criatividade e até a capacidade de escolha, diz a professora, que critica em especial o hábito de algumas famílias que, em troca de momentos de suposto sossego, colocam os filhos para assistir à tevê, atitude que raramente é acompanhada de qualquer reflexão.

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fonte: http:www.gazetadopovo.com.br/ensino/