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História
Civilização egípcia: a riqueza do Nilo
Como já foi citado, no Antigo Egito a religião era
politeísta
, ou seja, havia a crença em vários deuses,
e cada divindade tinha seu poder diferenciado. Era também
antropozoomórfca
, já que os deuses podiam
ter formato de humano, de animal ou de ambos.
Serket. Hórus segurando as mãos de uma mulher. Osíris (ao centro), Hórus e Ísis.
Disponíveis em: <http://explanationblog.fles.wordpress.com>. Acessos em: 05 jul. 2010.
Os deuses variavam na forma e na popularidade.
Existiam deuses na forma de animais, como o boi
Apis, a vaca Hator e o falcão Hórus (protetores dos
faraós). As divindades também poderiam ter forma
humana, como, por exemplo, o popular deus Osíris
e a deusa Ísis, senhora da fecundidade.
Por fm, havia deuses que misturavam as formas
humana e animal, como Anúbis, o guardião dos
mortos, com corpo de homem e cabeça de chacal
(espécie de pequeno lobo) ou Seth, homem com
cabeça de cão. Um caso interessante na evolução da
religião egípcia são os deuses Amom (rei dos deuses
e força criadora da vida) e Rá (o Sol), que acabaram
sendo fundidos numa única divindade:
Amom-Rá
.
Outro aspecto fundamental era a crença na existência
de uma alma imortal, formada pelos elementos
espirituais
Ka
e
Ba
, que continuavam existindo após a
morte da pessoa. No entanto, para que a alma existisse
eternamente, ela deveria retornar regularmente ao
seu corpo físico que, consequentemente, deveria ser
preservado. Daí a necessidade da
mumificação
ou do
embalsamamento dos cadáveres
. Se a múmia fosse
destruída, o espírito seria condenado a vagar, sem rumo,
eternamente, pelo universo.
Disponível em: <http://wikipedia.org>. Acesso em 13 jul. 2010.
Os órgãos das múmias eram guardados nos vasos de canopo.
Revista Larousse
Os egípcios acreditaram que a mando de Rá, Shu o
deus do ar, separou a terra e o céu.