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“
A CNEC me convenceu de que o grande compromisso da vida é com o próximo.”
Professor Felipe Tiago Gomes
ANO 01 - Nº 01 - SETEMBRO DE 2012 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
www.
cnec
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Palavra do Presidente
EXPEDIENTE
Publicação da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC.
Edição nº 1 - Ano 1 / setembro de 2012.
Coordenação de Produção: Gerência de Marketing da Superintendência da CNEC.
Fotos: Acervo CNEC.
Projeto Gráfico: CNEC Propaganda.
Impressão: CNECEdigraf.
Tiragem: 10.000 exemplares.
Sede Superintendência Nacional: Avenida Dom Pedro I, 426, Centro, João Pessoa/PB, CEP:
58013-21.
Representação no Distrito Federal: SHIN CA 09, lote 07, Lago Norte, Brasília/DF, CEP 71503-
509.
Telefone/Fax.: (61) 3799.4910 / 3799-4924.
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Todos os textos relativos aos quadros “Aconteceu
nas Unidades”, “Balanço das Ações Sociais”,
“
Unidade em Destaque”, “Memória da CNEC”
e “Cultura e Turismo” foram desenvolvidos com
base em informações enviadas pelas Unidades
Cenecistas.
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da CNEC no Distrito Federal: SHIN CA 09, lote 07,
Lago Norte, Brasília/DF, CEP 71503-509.
Com a palavra
o Diretor-Presidente
Com a palavra o Associado
A Nova CNEC
Prezados associados, educadores,
queridos alunos e alunas,
Iniciativa como a do visionário
Felipe Tiago Gomes é uma das muitas
provas da capacidade humana de
promover ações transformadoras em
benefício da coletividade, mesmo em
um ambiente completamente adverso.
A Rede CNEC é um legado de
mentes inquietas e ávidas pelo novo.
É da nossa gênese a necessidade
de criar e reinventar-nos para
combatermos o bom combate.
Nossos desafios são diferentes
daqueles vivenciados pelo Fundador:
não são maiores, não são menores,
são os desafios de outra época.
Servimos a uma nova sociedade;
fazemos parte de um novo cenário
—
o de mercado; temos acesso a
novas tecnologias; nossos alunos
e clientes continuam demandando
o conhecimento, mas sob uma
nova perspectiva: compartilhamos
com o visionário um mundo de
possibilidades.
Com essa motivação, a Diretoria
Geral está empenhada em fazer
com que as metas definidas no
planejamento estratégico da CNEC
saiam do papel, ganhem vida nas
atividades desenvolvidas por todas
as unidades educacionais cenecistas
e façam diferença na vida dos
nossos alunos, de suas famílias e
das comunidades.
O modelo de governança
escolhido com a reforma de
nossos Estatutos impõe que haja
sinergia de todas as partes para
o fortalecimento do todo. Assim, a
análise e a aprovação de projetos
partem da premissa de que os
resultados beneficiarão a Rede CNEC
e as comunidades por ela atendidas,
a exemplo da revitalização das
estruturas físicas e tecnológicas
das unidades educacionais para
instalação das salas interativas,
o credenciamento da CNEC para
oferta de Educação a Distância, a
expansão do mercado do Sistema
de Ensino CNEC e a incorporação
de concorrentes, para expansão
da oferta de vagas na Educação
Superior, entre outras iniciativas.
No mesmo sentido, agindo como
rede, a CNEC fomenta a capacitação
de seus gestores, envolvendo quase
500
colaboradores na participação
de um MBA em Gestão Educacional,
desenhado para a reflexão e o
enfrentamento dos seus desafios.
Ato contínuo, dará início aos cursos
para formação continuada de seus
docentes. Afinal, a CNEC é uma
escola viva.
A dinâmica que envolve este novo
momento institucional exige de todos
nós, colaboradores da Rede CNEC,
a renovação do compromisso de
empreender pela causa cenecista e
de atuar ativamente para que sua
Missão — “promover a formação de
pessoas oferecendo educação de
excelência com compromisso social”
—
seja a prática que motiva nossos
dias. Sejamos, portanto, todos
construtores de um novo tempo.
Setembro de 2012
Deputado Federal Alexandre José
dos Santos
Diretor-Presidente
Muita gente em Sergipe e em
vários Estados brasileiros estudou
na rede de escolas cenecistas.
Essas escolas já somaram mais
de duas mil espalhadas pelo País
afora. Em Sergipe, foram mais de
cinquenta. Hoje, restam pouco mais
de duzentas no País e apenas uma
em Sergipe, a de Nossa Senhora
das Dores, que vem a ser o Colégio
Cenecista Regional Francisco Porto,
onde eu fiz o antigo curso ginasial
e do qual fui colaborador, como
professor e diretor, por somados
quase vinte e um anos. Agora, outro
é o tempo e outra é a realidade.
Em 1967, eu ingressei no antigo
Ginásio Tertuliano Pereira de
Azevedo, fundado em 1959 pelo Dr.
Aloísio de Abreu Lima, recentemente
falecido. Em 1968, eu fui com o meu
genitor a uma reunião de pais. Na
oportunidade, o diretor Padre José
Araújo Santos propôs que os pais
mais abastados pagassem por
aluno matriculado a mensalidade
de NCr$ 10,00 (dez cruzeiros novos),
os pais remediados pagassem NCr$
5,00 (
cinco cruzeiros novos), eosmais
pobres pagassem NCr$ 3,00 (três
cruzeiros novos). O diretor buscava
a aplicação da justiça social. Um pai
dentre os mais abastados protestou
dizendo que quem não pudesse
pagar o que todos deveriam pagar
tirasse os filhos da escola. O grande
problemaeraque aqueleGinásio era
o único da cidade. Se prevalecesse
o pensamento tacanho daquele pai,
os pobres não poderiam continuar
estudando. Felizmente, ele foi voz
única. Naquele momento, eu, com
treze anos de idade, disse a mim
mesmo que, quando crescesse,
seria o diretor do Ginásio para que
todos os pobres que não pudessem
pagar tivessem a oportunidade de
estudar. Como? Só Deus saberia.
Dez anos depois desse fato, eis
que eu, professor havia um ano,
assumi a direção do já àquela
altura Colégio Cenecista Regional
Francisco Porto, que recebeu
essa nomenclatura em 1969. E
eu acabaria fazendo o que era
possível para que todos tivessem a
oportunidade de estudar. Às vezes,
pagando mensalidades do meu
próprio bolso, sem que os alunos
beneficiados jamais soubessem
disso. Quem bem sabe é a atual
diretora, Elisabete, que era a
secretária.
A CNEC nasceu em Recife,
em 1943, quando um grupo de
jovens idealistas, tendo à frente
o paraibano Felipe Tiago Gomes,
fundou a Campanha do Ginasiano
Pobre, implantando, de início, o
Ginásio Castro Alves. A Campanha
passaria a chamar-se Campanha
Nacional de Educandários Gratuitos
e, finalmente, Campanha Nacional
de Escolas da Comunidade — CNEC.
No plano nacional, transcorridos
69
anos, a CNEC passou por uma
ampla reforma modernizadora. À
frente dessa nova era, encontra-
se o presidente Alexandre José
dos Santos, deputado federal e
Cenecista de longo percurso. O
trabalho do presidente Alexandre,
de seus companheiros de Diretoria e
de demais colaboradores, incluindo
a equipe da Superintendência,
das Regionais e das Unidades
Educacionais, tem avançado no
sentido de profissionalizar muito
mais a CNEC, tornando-a competitiva
e procurando oferecer ensino de
José Lima Santana - Associado da Rede CNEC
Professor da UFS, membro da ASL e do IHGSE
Publicado no Jornal da Cidade - Aracaju/SE - 05/08/2012
